Mittwoch, 8. Juni 2011

Volto. Até quando?...

Mais uma vez estou aqui.
O mesmo mar de outrora,
azul e cor-de-cinza.
Violácea, a paisagem.
E esta paz de espelho velho.

Desde menino vagabundo;
desde menino, indo e tornando.
Longe,
aqui me desejando...
Aqui,
longe e mais longe
o pensamento navegando.

Vagas, calai-vos!
Vagas,
deixai-me em paz!

Querer ficar e nem poder pensá-lo!...

Pedro da Silveira - Sinais de Oeste